terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
SUAVE
Porque
por vezes
as minhas palavras
não são tão suaves
aos teus ouvidos
quanto o silencio
"deito-me"
sobre
o papel
e
escrevo...escrevo
sobrando-me
tanta coisa
faltando-me
a
ternura
do
teu (a)braço
Ester Cid
Fotografia: Iain Wilson
sábado, 7 de fevereiro de 2015
Interrogação.
Quantos afluentes
beijaram o rio
quantos braços de rio
não chegam ao (a) mar
quantas esperanças se diluem no olhar
quantas lágrimas chegam salgadas aos lábios
quantas luas não foram cheias de sorrisos
quantas vezes as mãos
procuraram outras mãos
(e)
vazias se juntaram
sem sequer saber rezar
quantas vezes o coração
anoitece com perguntas
(e)
amanhece sem respostas
Ester Cid
(ao abrigo do código do autor)
Arte: Pier Toffoletti
beijaram o rio
quantos braços de rio
não chegam ao (a) mar
quantas esperanças se diluem no olhar
quantas lágrimas chegam salgadas aos lábios
quantas luas não foram cheias de sorrisos
quantas vezes as mãos
procuraram outras mãos
(e)
vazias se juntaram
sem sequer saber rezar
quantas vezes o coração
anoitece com perguntas
(e)
amanhece sem respostas
Ester Cid
(ao abrigo do código do autor)
Arte: Pier Toffoletti
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015
Se não me souberes amar
Se não me souberes amar
como a inquietude do vento que desarruma as folhas secas
como um vulcão em erupção
derramando a sua lava em terras que ficarão férteis
como uma enorme tempestade
que troveja e inunda as cidades e os campos
como a banda musical
que marcha pelas ruas acordando toda a Aldeia
se não me souberes amar
gritando todos os hinos de liberdade e alegria
guarda-me dentro de ti
(e)
abraça-me todos as noites em silêncio.
Ester Cid
imagem: Google
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