Alentejo meu orgulho
minha terra e meu chão
Nesta plana altitude
beija-me o rosto a aragem
e as searas de pão
Alentejo meu amor
na solidão da planície gritante
cegonhas de longas asas abertas
com seu olhar penetrante
eu que não tenho asas
percorro-te em sonhos
em longos voos esvoaçantes
Alentejo meu orgulho
nos teus campos solidão
papoilas rubras grito vermelho
reforma agrária
fartura trabalho pão
Alentejo meu amor
no tempo de primavera
teus campos cheios de flores
o sol dourado alegria
juntas o cante das gentes ao canto da cotovia
esqueces a tua dor
és forte, és belo és camarada és rosto da igualdade
és pastor és mineiro
ceifeiro abegão
agricultor manageiro
és celeiro e és brancura
és antifascista preso
nos tempos da ditadura
Alentejo meu orgulho
que amo tanto de verdade
és Abril revolução
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