segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013



NO DIA QUE TU NASCESTE

no dia que tu nasceste
tudo ficou como estava
o sol
não brilhou mais
que o habitual
não houve
estrelas
a
mais
somente  esquecida
das dores
eu mamã  sorri
e agradeci
para que o dia fosse
enorme
bastava toda  a  bondade
ternura
amor
alegria
felicidade
com que olhavas
nos meus olhos
não é segredo
para nós
nem para a gente
que
nos conhece
que desde esse dia
duas pessoas
podem ser
uma
tal (é)
o amor imenso
que nos
une
no dia
que tu nasceste
nasceu
o amor mãe/filha
em toda a (sua)
plenitude

amo-te muito
tua mamã

Ester cid
                                            Fotografia: Eu, e a minha filha Patrícia
                                                                 

2 comentários:

João Leonel Almeida disse...

À nossa camarada poeta o meu muito obrigado pelas poesias que nos dão prazer, e que nos acolhem no seu diálogo.

Sid disse...

Sem palavras, comentários para quê? É mulher, é camarada, é amiga, é portuguesa, é Alentejana, é poeta, é sobretudo uma grande humanista!! Adivinhem quem é? Um beijo amigo, e um bom fim de semana...